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segunda-feira, agosto 24, 2009

Os Perigos da Pílula Dia Seguinte (PDS)

Muitas pessoas na sua maioria jovens acreditam se tratar de um “quebra – galho” para uma relação sexual sem proteção e tem feito uso da mesma de forma rotineira, a pílula do dia seguinte só deve ser administrada em caso de extrema urgência, pois o uso freqüente da mesma acarreta muitos danos á saúde da mulher, problemas que muitas nem sequer sabem que pode ocorrer em seu organismo se usada sempre e indiscriminadamente.

Alguns problemas que a PDS (Pílula do Dia Seguinte) pode ocasionar á longo e a curto prazo: 

  Náuseas (15 %)
  Vômitos (15 %)
  Diarréias (3 %) 
  Fadiga (13 %)
  Vertigens ou enjôos (20 %)
  Dor de cabeça (10 %)
  Aumento da sensibilidade mamária (8 %) 
  Dor abdominal (15 %)
  Sangramento vaginal (31 %)  
  Atraso da menstruação (5 %)  

A pílula do dia seguinte chega a ter dez vezes mais hormônio que as convencionais e vem concentrada uma quantia muito grande de progestagênios,e só deveria ser usada em caso de extrema urgência ou seja uma emergência como estupro ou um inevitável rompimento da camisinha, chega a ser alarmante o fato do que essa pílula pode fazer a longo prazo na saúde:

  Câncer de mama e de útero
  Problemas em uma futura gravidez
  Trombose 
  Embolia pulmonar

O ginecologista e terapeuta sexual, Amaury Mendes Junior do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática, tampouco doura a pílula: "Entre o hipotálamo, localizado no cérebro, e os órgãos genitais há um eixo que mantém o compasso do funcionamento do corpo. Hormônio em excesso interfere nesse ritmo". Considere, ainda, que o medicamento só está sendo usado em grandes quantidades há cinco anos. Se nesse espaço de tempo já se conhecem tantos efeitos colaterais, pode se imaginar que muitos mais ainda virão à tona. "São necessários pelo menos outros cinco anos para que todos os prejuízos sejam revelados", estima Albertina Duarte Takiuti. 

Entenda os efeitos colaterais mais graves da pílula do dia seguinte :

   Gravidez ectópica : O feto é gerado fora do útero. 

"A progesterona presente no remédio retarda a passagem do óvulo pelas trompas, o que pode causar o seu encontro com o espermatozóide em lugar errado", esclarece Amaury Mendes Júnior. 

   Trombose e embolia : Mais freqüentes em quem já tem predisposição e histórico familiar. 

"A grande quantidade de hormônio pode aumentar a viscosidade do sangue, o que facilita a formação de trombos", explica Mendes Júnior. 

   Câncer de mama :Uma das funções do hormônio feminino é regular o desenvolvimento das células mamárias. Quando há um excesso da substância, as células podem crescer desordenadamente, sobretudo em mulheres com tendência para a doença. Quem tem histórico familiar de tumor no útero também corre mais riscos de vir a sofrer do mal. 

Outro fator que vem preocupando também os infectologistas é o fato da negligência com as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), que infelizmente vem aumentando com o passar do tempo.
Existem diversas formas de se previnir em um ato sexual, mas a famosa “camisinha” é a única que previne tanto doenças quanto uma possível gravidez indesejada.

Fonte: http://saude.abril.com.br/

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